TST tenta acordo para encerrar greve dos Correios na próxima segunda-feira (29)

 

Sindicato defende reajuste, direitos e apoio federal para fortalecimento estatal, em oposição ao projeto anterior

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) marcou para segunda-feira (29) uma audiência de conciliação entre os  Correios e os sindicatos , em uma última tentativa de encerrar a greve antes do julgamento do dissídio coletivo, prevista para terça (30).

Segundo o TST, a reunião será realizada na véspera da sessão da Seção Especializada em Dissídios Coletivos. Caso não haja consenso, o tribunal julgará o mérito da greve e definirá as condições do movimento.

O presidente do TST, ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, já havia determinado, em decisão liminar, a manutenção de 80% do efetivo em funcionamento, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.

A paralisação teve início em 16 de dezembro e foi intensificada na noite da última terça-feira (23), após a maioria dos sindicatos rejeitar a proposta de ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2025/2026 que estava em mediação realizada pela vice-presidência do tribunal.

Segundo o estatal, dos 36 sindicatos que representam os trabalhadores da empresa, 12 aderiram à greve. A empresa afirmou que na sexta-feira passada (19) 90% do treinamento foi contratado, garantindo agências abertas e entregas – uma afirmação contestada pela intensificação do movimento grevista a partir do dia 23. “As agências permanecem abertas para atendimento ao público, e as entregas estão sendo realizadas em todo o país”, afirmou. 

Reivindicações

Os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios estão em greve por três eixos centrais:

  • Reedição do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT);
  • Reposição salarial da inflação do período;
  • Aporte financeiro do governo federal para garantir a plena operação da empresa e do serviço postal nacional.

Entre as demandas específicas estão reajuste com remuneração inflacionária, adicional de 70% nas férias, 250% para trabalho em fins de semana e feriados, e manutenção de direitos conquistados. As federações que representam os trabalhadores mantêm a orientação para que a categoria continue em greve.

A categoria defende que essas medidas são fundamentais  não apenas para os direitos dos trabalhadores, mas para o fortalecimento da empresa pública e a manutenção de um serviço essencial à população, em oposição ao projeto de desmonte e privatização que um estado sofreu nos anos 


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