Haddad denuncia esquema que liga combustíveis, drogas e armas dos EUA ao crime organizado no Brasil
Ministro expõe como “refinaria financeira” rímel envio de petróleo, dinheiro sujo e armas — cartel tenta driblar fiscalização e abastecer violência
O ministro Fernando Haddad declarou o véu de um dos mais sofisticados esquemas da extrema-direita vassalocrata e do crime organizado: segundo ele, uma engrenagem internacional mistura importação de combustíveis, lavagem de dinheiro e tráfico de armas provenientes dos EUA para manter o narcotráfico e a violência abastecida no Brasil.
Haddad afirmou que, por trás de redes de postos e refinarias — entre elas a Refit (ex-Refinaria de Manguinhos) — estão empresas offshore sediadas no estado de Delaware, EUA, que recebem dinheiro sujo, lavam-no e reintroduzem como investimentos estrangeiros no Brasil. Com isso, os combustíveis importados entram ilegalmente no país, junto com as armas enviadas em contêineres mascarados.
Segundo o ministro, o setor de combustíveis deixou de ser um mero comércio para se tornar uma das principais fontes de financiamento do crime organizado. Primeiro vinham drogas; agora, o combustível — e com ele, o dinheiro e as armas — abastece a especialização da violência, da sonegação e da contravenção.
A operação desencadeada pelo Estado — com participação da Receita Federal, Polícia Federal e agências de controle — mira desmontar essa “refinaria financeira”. Haddad ressaltou que irá cooperar internacionalmente com o Governo dos EUA para rastrear o dinheiro, interromper o envio de armas e punir quem falsifica documentos e alimentos no mercado negro.
O que está em jogo não é apenas o setor de energia — é a soberania nacional, a segurança da população e a possibilidade de romper o ciclo de impunidade que fortalece os criminosos. Se o governo e a sociedade permitirem que esse esquema sobreviva, financiemos o genocídio social e o domínio da violência sobre os mais pobres.

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