I Congresso Internacional de Práticas Integrativas em Autismo reunirá especialistas e público em Bom Jesus do Itabapoana (RJ)

 

No próximo fim de semana — dias 26 e 27 de setembro de 2025  — acontece em Bom Jesus do Itabapoana (RJ)  o I Congresso Internacional de Práticas Integrativas em Autismo , evento inovador que reunirá profissionais da saúde, pesquisadores, educadores, famílias e pessoas com autismo para promover a troca de conhecimentos, práticas terapêuticas e debates sobre novas abordagens e políticas no campo do TEA (Transtorno do Espectro Autista).


O local do encontro será o Auditório do Colégio Estadual Padre Mello , onde ocorrerão palestras, mesas-redondas e rodas de conversa com especialistas nacionais e internacionais.


Um destaque especial do congresso é a participação de Alessandra Carvalho , CEO do Centro de Atendimento aos Autistas (CAA) , que atuará como embaixadora do evento . Sua presença reforça o caráter institucional e simbólico da iniciativa, aproximando o público local e regional de uma entidade comprometida com o atendimento, acolhimento e articulação no universo do autismo.

Temas, palestras e programação

O congresso foi idealizado com o propósito de fomentar a conscientização sobre o autismo e abrir espaço para a troca de vivências entre profissionais, familiares e pessoas com TEA.


A programação dos dois dias é bastante rica. Algumas das sessões confirmadas:


Dia 26 (sexta-feira)

  • 7h30: credenciamento e coffee-break / abertura oficial

  • 8h30: Palestra magna com Prof.ª Dra. Adriana Madeira Álvares da Silva (UFES)  — tema “Epigenética e pressão ambiental”

  • 9h: Dr. Ênio Bernardo — “O uso do canabidiol no tratamento do autismo”

  • 9h30: Dra. Thatiana Tavares Pereira — “Aluno não se escolhe, aluno se acolhe”

  • 10h: Carlos Cerqueira Magalhães — “Ciência, Consciência e Transcendência”

  • 10h30: Dra. Rúbia Frederico — “Intervenções por meio da ludoterapia e arteterapia no desenvolvimento de crianças com autismo”

  • 12h às 13h30: almoço

  • 13h30: Dra. Cláudia Araújo — “Saúde em suas mãos”

  • 14h: Dr. Fernando Freitas — “Saúde bucal do autista: uso da sedação consciente na odontologia integrativa”

  • 14h30: Daniellen Oliveira (mãe atípica) — “Vivências de mães atípicas: do diagnóstico à autonomia”

  • 15h: Dr. Octávio Amazonas e Dra. Graziela Carvalho — “O impacto da neuroinflação nas práticas integrativas”

  • 15h30: Dr. Erick Rodrigues — “Direitos da Pessoa Autista: Um olhar amplo para uma inclusão eficaz”

  • 15h45: Roda de conversa com Caio Macharett

  • 16h30: Dr. Eduardo Luiz — palestra em psiquiatria “Desvendando o autismo”

  • 17h: Dra. Josefina Larraín (internacional) — “Nutrição integrativa”

  • 17h30: encerramento das atividades do dia


Dia 27 (sábado)

  • 8h: credenciamento e coffee-break

  • 9h: Pedro Pijus — “Yoga aplicado adaptado para autistas”

  • 9h30: Dr. Edson Francis — “Benefícios da neuromodulação não invasiva no TEA”

  • 10h: Dra. Ellen Gomes de Moraes Magalhães — “Os benefícios da equoterapia”

  • 10h30: mesa redonda (tema correlatos ao autismo)

  • 11h: Dra. Luísa Thiebaut Andrade do Carmo — “Terapia ocupacional e PICs”

  • 11h30: Dra. Josefina Larraín — “Práticas integrativas no tratamento do TEA”

  • 12h: encerramento oficial do congresso

O cronograma poderá alterar alterações, conforme divulgado pela organização.

Relevância e expectativas

Esse primeiro congresso representa uma ocasião singular para avançar o debate sobre terapias complementares e integrativas no autismo — não como substitutivas, mas como recursos que dialogam com abordagens convencionais e centradas no indivíduo. A proposta é integrar olhares multidisciplinares, unindo teoria, prática e experiência de vida. (Continua após a publicidade).



Para Bom Jesus do Itabapoana e região, o evento traz impactos simbólicos e práticos: possibilita visibilidade local para a temática do autismo, gera mobilização social e oferece acesso mais próximo a conhecimentos e profissionais que geralmente se concentram em centros urbanos maiores.


A nomeação de Alessandra Carvalho, CEO da CAA, como embaixadora fortalece a articulação entre entidades de atendimento e o congresso, e pode atrair atenção e reforçar ao evento. Essa figura poderá exercer papel de ponte entre públicos (famílias, profissionais, gestores) e conferencistas, fortalecendo o engajamento e a divulgação dos conteúdos também após o fechamento oficial.


Desafios e mobilização

Organizar um congresso com um tema tão sensível e multidimensional envolve desafios logísticos, financeiros e de engajamento. Garantir acessibilidade ao público (transporte, alojamento, insumos técnicos), permitir que pessoas com autismo participem de forma adaptada e acolhedora, e manter a qualidade científica nas apresentações são obstáculos a serem superados.


Por outro lado, existe um grande potencial de legado: muitos dos participantes poderão regressar para as suas regiões com ideias, práticas e redes de contacto que fomentem iniciativas locais de inclusão, atendimento e formação continuada.
Fonte: www.auticast.com.br

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