Trump mira América Latina com plano de militarização e controle geopolítico

 

Estratégia de Trump revela ambição clara de retomar domínio hemisférico


O governo de Donald Trump não disfarça: a América Latina voltou ao centro de seus planos de poder. Levantando o véu de hipocrisia humanitária e combate ao narcotráfico, Trump busca reinstalar a presença militar dos EUA na região — com bases, alianças estratégicas e pressão sobre países chave.

Para além da retórica, o plano tem alvo claro: neutralizar a influência crescente de potências como China e Rússia, libertar a autonomia geopolítica dos países latino-americanos, e garantir que os recursos naturais estratégicos — lítio, gás, minerais, petróleo — continuem sob controle externo.

Por que isso importa

  • Retrocesso à “Doutrina Monroe” renovada  — O novo arcabouço estratégico dos EUA reimprime a lógica imperial: hemisfério americano como quintal da Casa Branca.
  • Soberania nacional em xeque  — Países como o Brasil, com enorme biodiversidade e reservas de terras raras, se tornam peças centrais na disputa. A interferência externa ameaça submeter decisões estratégicas de soberania à lógica de lucro e domínio.
  • Militarização e instabilidade  — A retórica antinarcotráfico e a crescente militarização no Caribe e na América do Sul podem servir de pretexto para intervenções diretas ou indiretas, minando a paz regional.

As consequências para os povos da região

Não se trata apenas de manobras diplomáticas —essas ações impactam diretamente a vida de milhões. A interferência estrangeira traz riscos de imigração, dependência econômica e violação de direitos democráticos. A política de “segurança” se traduz muitas vezes em repressão, criminalização de protestos, controle sobre recursos e população. A soberania deixa de ser palavra de ordem: vira mercadorias.

Uma oportunidade para reverter o jogo — se houver mobilização

Para nós, latino-americanos, essa ofensiva exige resposta firme e consciente. A hora é de fortalecer a integração regional — entre países do BRICS, da CELAC, de vias de comércio e cooperação independentes do capital e das armas. Precisamos valorizar a autonomia, defender os recursos naturais, garantir a democracia e o protagonismo popular.


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